Publicado em 23/11/2018

 

Na Escola Monteiro, a interdisciplinaridade é vivida em sala de aula, facilitando e tornando mais efetivo o processo de ensino-aprendizagem.

Você sabia que, antes de ser pintada, por Leonardo da Vinci, a Monalisa foi “planejada” do ponto de vista matemático a partir de conceitos de proporção? Nem todo mundo sabe disso, mas um aluno da Escola Monteiro, provavelmente, vai se deparar com essa informação ao longo de sua trajetória estudantil durante uma aula de Matemática, e não de Artes.

Esse é apenas um exemplo para ilustrar um dos princípios metodológicos da escola: a interdisciplinaridade. A proposta leva em conta que, quando conteúdos de áreas “aparentemente” distintas dialogam entre si, o processo de construção do conhecimento se dá de forma mais efetiva, completa e com significado, aproximando teoria e prática.

“Trabalhar a interdisciplinaridade é dar sentido ao conhecimento. A Matemática, que é minha área de atuação, por exemplo, surgiu como uma ferramenta para resolver problemas do mundo ‘real’. Quando o aluno percebe isso, a aprendizagem fica mais clara, fácil e interessante”, afirma Patrizia Lovatti, professora e assessora pedagógica da Monteiro na disciplina.

É parte da rotina de Patrizia em sala de aula realizar aulas conjuntas com professores de matérias como Física e desenvolver projetos em parceria com professores de Artes ou História.

“No momento, estamos realizando um trabalho conjunto que envolve Matemática Financeira e História, fazendo um levantamento histórico das moedas desde a Idade Média, além de relacionar o uso da escala para produzir maquetes ligadas ao Feudalismo”, conta ela, que também tem como “parceiros” no dia a dia da escola artistas consagrados como Escher e Mondrian, cujas obras levam em conta, respectivamente, os conceitos de simetria e proporção.

“Ao trabalhar dessa forma, buscamos ampliar a visão de mundo desse aluno, que será no futuro um profissional mais preparado para correlacionar conhecimento, atendendo a demandas deste novo mundo interligado, conectado e em rede; ressalta a diretora pedagógica da Escola, Penha Tótola.