Publicado em 18/06/2021
Prezando pela saúde física e emocional de todos da comunidade escolar, a Monteiro, mais uma vez, se reinventou quanto ao uso das tecnologias e, este ano, realizou a Festa Junina da Escola no formato on-line.
O tema foi inspirado no cordel e na xilogravura, tipos de literatura e arte que ajudaram a democratizar o acesso à cultura e ao conhecimento, representando a diversidade cultural brasileira, trazendo mais riqueza a ela.
O surgimento da literatura de cordel permitiu aos artistas e cantores do sertão nordestino contar suas próprias histórias. Ao improvisar rimas e versos, eles compunham livros, pendurando-os em varais e cordas – característica que deu nome ao gênero literário. A xilogravura, por sua vez, é uma arte gravada em placas de madeira com ferramentas de corte.
O evento foi transmitido ao vivo, diretamente da quadra da Escola, mostrando que a máxima “Mesmo distantes, somos os mesmos!”, utilizada na campanha interna de 2020, realmente é colocada em prática. “Procuramos nos reinventar constantemente sem perder a referência humana. Isso é muito bem traduzido no slogan institucional: ‘moderno é humanizar’”, afirma Penha Tótola, diretora pedagógica, que apresentou o evento ao lado da professora Jackeline Gusman e do professor Alex Fabiano.
Além de assistir à apresentação ao vivo, curtir um show musical com trio sanfoneiro e apresentação de forró (dança), famílias, colaboradores e estudantes puderam interagir com quem estava na Escola e entre si, tanto pelo chat disponível no YouTube quanto pela quadrilha on-line – dançando em suas respectivas casas enquanto eram transmitidos pelo Google Meet. Inclusive, alunos e alunas puderam fazer ligações telefônicas para as apresentadoras, participando de brincadeiras juninas com direito a brindes.
Sobre a experiência, Penha relata: “Interagir com a comunidade escolar pelo telefone foi, ao mesmo tempo, empolgante e desafiador. Por ter sido a primeira vez, fiquei com expectativa de saber se haveria participação. Depois, fiquei entusiasmada ao ver as pessoas tentando ligar e alegre ao vê-las participando. Brincar no lugar dos alunos e das alunas, que não podiam estar presentes, nos aproximou. Este foi um momento que abriu espaço para manter a afetividade viva, fortalecendo a relação democrática que praticamos na Escola. Além de proporcionar diversão e estimular a expressividade dos/as estudantes”.
Missão cumprida! – Penha conta sobre feedback da comunidade Monteiro:
“Alunos/as e famílias trouxeram retornos muito positivos a respeito da Festa Junina deste ano. Recebi depoimentos de mães sobre o evento, inclusive por WhatsApp, mostrando fotos de casas decoradas – em um deles havia o áudio de uma aluna, o que foi muito bacana. Ao ver muitos criarem toda uma ambiência para abraçar nossa proposta, percebo que contribuímos para a sensação de pertencimento à comunidade Monteiro. Transbordamos a energia da Escola nas residências. Me sinto realizada”.
Talita Vieira.