Publicado em 20/11/2018
A equipe
A RETRY, equipe de robótica da escola, atualmente é formada pelos alunos: Artur Lovatti Souza Pinto, Caio Castello Grandi Ribeiro, Caroline de Oliveira Costa, Elissa Seixas Melhem, Lucas Castello Grandi Ribeiro, Sérgio Daniel Camponez Leal, Sophia Seixas Melhem e coordenada pela professora Graciela Alessandra Schuwartz e o técnico Roberto Soresini Coelho.
Este ano, a equipe participou do Torneio Brasil de Robótica – Etapa Regional, que aconteceu no dia 20 de outubro, na Universidade Vila Velha e se classificou para a Etapa Nacional, que acontecerá em Belo Horizonte nos dias 08 e 09 de dezembro.
No campeonato deste ano o tema é “Ação pelo trânsito seguro” e a equipe é avaliada em três quesitos: Mérito Científico (pesquisa), Tecnologia e Engenharia (robô) e Organização e Método (trabalho em equipe). Na temporada 2018, cada equipe tem como missão melhorar o trânsito e a RETRY optou por trabalhar com os motociclistas.
Dados sobre o trânsito
A pesquisa desenvolveu-se em torno do tema “Trânsito Seguro”. Diante de pesquisa realizadas foram coletados alguns dados relevantes:
- 2010: 55,5% de acidentes envolveram a colisão de motocicleta com veículos;
- 2011: ocorreram 72,4 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito. Desse total, 35,7 mil foram vítimas de acidentes de motocicletas, o que representa quase 50%.
- 2012: Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apontam que o País gasta cerca de R$ 28 bilhões, por ano, com acidentes envolvendo moto.
Diante dessas informações, resolvemos encontrar uma solução que contribuísse para diminuir o número de acidentes envolvendo motociclistas e os gastos com as vítimas.
Solução da equipe
Desenvolvemos um dispositivo com um formato cilíndrico com cinco aberturas laterais, o “clearspot”. Em seu interior há uma luz, que é visível apenas nos ângulos onde o observador estaria em um dos pontos cegos. Esse dispositivo deve ser colocado sobre o carro no meio do teto.
A presença desse dispositivo sobre o carro permite que o motociclista perceba que se encontra no ponto cego. Quando o motociclista está posicionado num ponto cego, ele consegue ver a luz que se encontra dentro do dispositivo. Quando o motociclista não consegue ver a luz, ele está sendo visto pelo motorista do veículo.