Publicado em 16/07/2019

 

Há quem diga que, somente no Ensino Superior, se conhece amizades que duram para o resto da vida. Entretanto, existem pessoas que quebram esses paradigmas. A Escola Monteiro proporcionou encontros marcantes entre pessoas que mantém laços de amizade até hoje, desde o Ensino Fundamental, ou até mesmo antes dele.

Conservar amigos íntimos ao longo de muitos anos não é uma tarefa fácil, mas, felizmente, há quem se esforce para isso. O ambiente escolar não favorece apenas o encontro de grupos que permanecem unidos, mas também influencia na construção de afinidades, no respeito às diferenças e na manutenção de relações sociais saudáveis, que podem se estender por muito tempo.

Conheça a história de um belo exemplo de amizades que surgiram na Monteiro e são levadas para a vida:

Sócrates

Em 2007, um grupo somente de meninas do primeiro ano do Ensino Médio decidiu se reunir em um quarto durante a viagem de Estudo do Meio, que aconteceu na Chapada Diamantina (BA). A partir de então, os encontros foram ocorrendo com mais frequência, tanto dentro quanto fora do ambiente escolar, e ficaram conhecidos como Sócrates – nome derivado de uma piada interna do grupo de alunas na época. Atualmente, o grupo é composto por Bruna Saavedra, Gabriela Piccoli, Giovanna Rosetti, Julia Domingues, Lara Nassar, Laura Rebouças, Luana Gaigher, Maíra Azevedo, Maria Grijó, Marina Sella, Paula Lorenzoni, Rafaela Melim, Silvia Ferber e Talita Vieira; contudo, outras já fizeram parte dele ao longo dos anos vividos na Monteiro e depois dela.

A Escola proporcionou o encontro dessas garotas, que, estudando juntas, dispunham de questionamentos em comum próprios da adolescência. O Sócrates foi essencial para o compartilhamento de ideias e experiências nessa fase inicial, contribuindo para o estreitamento dos laços originados no cotidiano escolar: “O fato de termos nos conhecido na Monteiro, as viagens que fizemos, amizades de infância e mais recentes, a liberdade que tínhamos na Escola permitiram a formação de um grupo como o nosso”, reflete Bruna. Para ela, o grupo é um lugar onde pode depositar total confiança. Ele é formado por “Mulheres fortes, inteligentes, de várias áreas e sempre dispostas a ajudar uma a outra. Um local de apoio mútuo”, acrescenta.

Para Silvia, o Sócrates foi e continua sendo um aprendizado “Sobre como lidar com diferentes mulheres e suas intimidades, gostos e estilos de vida; sobre ter entendido as dúvidas e questionamentos similares que todas enfrentavam na época de surgimento do grupo, até então diferentes jovens mulheres, e agora maduras, ainda partilhando de muitas questões em comum”.

Giovanna defende que o Sócrates é um grupo de “Admiração intensa. Eu acho todas muito fortes e inteligentes, sempre me inspiram; me sinto acolhida e protegida”. Concordando com Giovanna, todas demonstram ter a mesma visão sobre o grupo: “Nossa amizade representa um movimento muito forte, ligado ao empoderamento feminino”, afirma a ex-aluna. Paula complementa: “É um grupo sobre empoderamento feminino, mesmo que no surgimento não tivéssemos tanta noção disso”.

Em 2019, as mulheres do Sócrates possuem vidas bem diferentes; muitas em outros estados e até países. Ainda assim, mesmo após algumas terem se afastado e outras se reaproximado, desde 2007, o Sócrates ocorre em reuniões sistemáticas, como nos finais de ano, para celebrar o famoso amigo-livro entre as participantes, além de outras datas aleatórias em que todas tentam conciliar suas agendas e idas para as mesmas cidades.


Tem uma história de amizades construídas na Monteiro e que permanecem até hoje? Envia para a gente!

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Talita Vieira.