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Sobre Marcela Gasparini Rebello

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Humanizar é a demanda dos novos tempos

Humanizar é a demanda dos novos tempos Divulgação Monteiro A palavra humanização está presente em diversos segmentos – na educação, na saúde e no mundo corporativo – como uma forma de lançar sobre o indivíduo um olhar mais abrangente, empático e inclusivo. A pessoa que é funcionário de uma empresa, que procura um atendimento de saúde, que frequenta uma escola não é apenas um número de matrícula, um crachá, um sintoma ou uma nota. E não deveria ser assim considerada.  “Se queremos relações mais humanizadas, vínculos mais efetivos e uma cultura de paz e respeito, temos que começar pela educação, na família e na escola”, considera Penha Tótola, diretora pedagógica da Escola Monteiro, instituição que há mais de 50 anos busca, no dia a dia da comunidade escolar, oferecer ensino de qualidade sem abrir mão da humanização. Para ela, o advento das novas tecnologias e da inteligência artificial não torna a humanização do ensino assunto do passado. Ao contrário. “Humanizar é cada vez mais uma demanda, inclusive quando se pensa no profissional do futuro, que deve reunir habilidades como liderança, capacidade de trabalhar em equipe, criatividade e sensibilidade", diz. Penha Tótola A Monteiro tem mais de 50 anos e sempre teve como marca a questão da humanização. Esse tema continua atual? Penha Tótola – A humanização sempre será um tema atual porque leva em conta a nossa essência: somos humanos. Pensando ao pé da letra, se somos humanos, não precisaríamos ter a preocupação de humanizar saúde, educação, relações de trabalho, não é? Mas o fato é que muitas vezes esquecemos de preservar esse olhar ampliado para quem somos e para quem é o outro. Uma pessoa não é sua nota na prova de Matemática, não é um lugar no mapa de sala, não é um sintoma, uma doença ou um número de matrícula. Uma pessoa é um universo de experiências e educar é levar em conta esse todo, as muitas dimensões que fazem um indivíduo ser quem é e se estabelecer no mundo. Como fazer isso na prática? Penha Tótola – Diria que humanizar é parte do DNA da Monteiro. Há mais de 50 anos, a instituição nascia como uma “escolinha de artes”, que foi crescendo e se tornando uma escola formal. E até hoje a arte ocupa espaço importante dentro de nossa forma de fazer educação... Porque a arte nos fala sobre criatividade, liberdade, sensibilidade, ou seja, nos fala sobre humanização. Além disso, o aluno Monteiro não é mais um. Importa para nós sua história, sua família, suas aspirações. Desde cedo, ele aprende que merece ser respeitado como indivíduo, merece ser ouvido, que tem direitos e deveres dentro do ambiente escolar. Quais os desafios de se oferecer uma educação humanizada? Penha Tótola –Há muitos desafios. Um deles está relacionado às interpretações equivocadas sobre o que seria uma educação humanizada. Muitas vezes, as pessoas acham que uma escola humanizada é uma escola que não tem regras, um lugar de liberdade sem limites, onde “tudo pode”. E não é nada disso.

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